Passou a morar na gaiola, que hoje eu chamo de coração
Mas até quando isso vai ficar assim?
O amor, eu já não o levo a sério mais
Ele é idealizado, estupendo e irresistível
Mas quando se trata de mim, eu não o visto
Pelo contrário, o jogo na rua e o coloco para fora, para nunca mais voltar
Tem sido difícil, manter a águia dentro de mim
Ela tenta, a todo
momento, voar para longe, mas eu a detenho e a prendo novamente
O que será de
mim, se ela fugir?
-Fraco,
indisposto, inseguro
Me desculpe, é que eu sou um vulcão prestes a entrar em erupção
Tudo é calmaria por um tempo
Entretanto, quando o mundo vem à tona, eu queimo tudo ao meu redor
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